Poesia é...
A poesia é vintage
Com versos de alta-costura,
Irreverência de Maio 68
E padrão de twenties na loucura.
É um guarda-sol afoito
Sem medo de voar.
É a mini-saia da Mary Quant
E a mala da Mary Poppins,
Sempre prontas a usar!
É o sonho do M.L.Rei
Ao ritmo das estrelas.
São palavras sem lei,
Nem autorização para dize-las.
Magia em forma de canetas
Que escrevem retro, rock, rumba!
Poesia é rap de borboletas,
Pensamentos do Timon, ideias do Pumba.
Desprovida de prognósticos e previsões
Religião agnóstica de vários corações.
É uma espécie de Punk vegetariano,
Uma sinfonia da Torre de Babel ao piano.
É contra as armas e a bomba nuclear
Contra o smoking, o relógio e os preços da gasolina,
Mas a favor do protector solar.
É velha, madura e menina
E não tem vergonha de cantar.
Fala todas as línguas, pinta com todas as cores.
Não cobra entrada.
Oferece lágrimas, sorrisos, suspiros, flores,
E raios de luz à madrugada.
Assusta quando espirra.
Sabe a sobremesa que não sobrou.
Faz reciclagem dos sentimentos,
E dos lugares que já visitou.
Na sua corrente intemporal
A poesia é o incessante abismo
Que une tudo, todos e vice-versa,
Com a devida falta de pragmatismo.
Em equação irracional
é a margem de erro elevada ao cubo,
a terra + o mar + o céu, vezes o adubo.
A poesia é o escadote para tocar na lua
Sem tirar os pés do chão.
Não sabe o que diz, sabe o que sente,
Ou então não...
e assim tão sem saber perdura.
Eterna e infinita enquanto dura,
A poesia é para sempre.
Com versos de alta-costura,
Irreverência de Maio 68
E padrão de twenties na loucura.
É um guarda-sol afoito
Sem medo de voar.
É a mini-saia da Mary Quant
E a mala da Mary Poppins,
Sempre prontas a usar!
É o sonho do M.L.Rei
Ao ritmo das estrelas.
São palavras sem lei,
Nem autorização para dize-las.
Magia em forma de canetas
Que escrevem retro, rock, rumba!
Poesia é rap de borboletas,
Pensamentos do Timon, ideias do Pumba.
Desprovida de prognósticos e previsões
Religião agnóstica de vários corações.
É uma espécie de Punk vegetariano,
Uma sinfonia da Torre de Babel ao piano.
É contra as armas e a bomba nuclear
Contra o smoking, o relógio e os preços da gasolina,
Mas a favor do protector solar.
É velha, madura e menina
E não tem vergonha de cantar.
Fala todas as línguas, pinta com todas as cores.
Não cobra entrada.
Oferece lágrimas, sorrisos, suspiros, flores,
E raios de luz à madrugada.
Assusta quando espirra.
Sabe a sobremesa que não sobrou.
Faz reciclagem dos sentimentos,
E dos lugares que já visitou.
Na sua corrente intemporal
A poesia é o incessante abismo
Que une tudo, todos e vice-versa,
Com a devida falta de pragmatismo.
Em equação irracional
é a margem de erro elevada ao cubo,
a terra + o mar + o céu, vezes o adubo.
A poesia é o escadote para tocar na lua
Sem tirar os pés do chão.
Não sabe o que diz, sabe o que sente,
Ou então não...
e assim tão sem saber perdura.
Eterna e infinita enquanto dura,
A poesia é para sempre.
Comentários
(foi inspirado naquele vídeo que a Inês pôs no blog dela, certo? É que também definia muito bem a poesia esse...)
ena! um comment tão elogioso do crítico de cinema mais feroz q eu conheço até me faz sentir uma escritora a sério! :)
m vá confesso... o Duo Lindas deu de facto o mote para esta criação!
c tanta receptividade a um poema feito clandestinamente, até dá orgulho dizer "é p isto q me pagam!" ;P