Os presentes de Natal
Aqui estou eu embrulhada num deles: um robe da Oysho quentinho, peludinho e fofinho, como Deus quer, ou deve ter querido no seu momento, em vez dos maços de palha, do hálito do burro e do estrume da vaca. Engraçado, como nos presépios o milagre do nascimento de Jesus parece muito mais poético. Não falte nunca a poesia, ou prosa no caso, que este Natal culmina com 4 livros novos, dois em inglês, do Ken Follet, e dois em português, bens preciosos quando se vive em Espanha e em Barcelona e todos os livros são em espanhol e em catalão. Da língua de Camões escolhi Saramago e uma nova descoberta, uma senhora que estudou na Nova e só por isso merece algo de compreensão. Curiosamente, as temáticas são todas muito históricas, o Ken fala da Primeira e Segunda guerras mundiais, Saramago do cerco de Lisboa e a da Nova conta a história da Marquesa de Alorna. Este último comprei-o no aeroporto, tendo em mente a nota que o meu tio me escreveu no postal de Natal “Os trocos não são para comprar tr