O México está bom e recomenda-se!
A chegada à Riviera Maya foi tormentosa, literalmente. Os
céus desabavam em jeito de profecia e, ainda que a chuva tenha dando tréguas
durante a nossa estadia, o sol permaneceu tímido e envergonhado atrás da saia
das nuvens.
Não tem muita graça viajar durante dois dias para um destino
tropical, abrir a cortina do quarto de manhã (logo às 6 por causa do fofo do
jet lag) e ter a sensação de que estamos a despertar numa manhã londrina. Que
foi o que aconteceu todos os dias. Não um, não dois, não três, mas 6 dias
seguidos.
E ao sétimo dia fez-se luz! E
ao sétimo dia, com um sol abrasador e o paraíso espelhado no céu, estávamos nós a pastar no lobby à espera do
transfer para o aeroporto. Ironias da
vida.
Estabelecida a ausencia de sol e a derivada desilusão que
dita cuja ausencia acarreta, falemos das coisas boas, porque afinal estávamos
de férias no México!
O resort em Tulum tinha umas piscinas maravilhosas e umas
praias privadas deliciosas, perfeitas para ficar esparramada na toalha, mesmo
sem sol. A areia branca e fina, a água morna e cristalina.
Para quem tem a bravura de sair do conforto do hotel com tudo incluído, abre-se um mundo de ruinas com milhares de anos como as de
Chichen Itzà, umas das 7 maravilhas do mundo.


Nas ruínas faz-se step. Centenas de steps. Ideal para
tonificar coxas e glúteos e perder peso.
Sobem-se os steps em diagonal, para não dar tonturas, porque isto de
escalar pirâmides pode ser um tanto ou quanto vertiginoso.
O melhor é combinar este exercício com
natação e mergulho nos rios subterrâneos das grutas com morcegos e
estalactites. Chamam-se celotes, são uma obra maestra da natureza, formada pelo
impacto do meteorito que matou os dinossauros
e provocou transformações profundas na face da terra. Para mim, os
celotes são uma das transformações mais impressionantes e divertidas. Um
experiência única, com o bonus de suavizar a pele e melhorar a circulação
porque a água está gelada!
Da cozinha não posso falar muito, que eu não sou pessoa chegada ao picante, porque me começa logo a escorrer água pelo nariz. Portanto os sabores foram todos ao estilo aprovado para turistas, mas orgulho-me de ter comido os nachos com guacamole e queijo fundido todos os dias, e que bons que estavam! Uma delicatesse mexicana inesperada é o mel, di-vi-no! E um dos produtos líderes das exportações mexicanas.
Assim se passou uma doce semana em terras mayas. Continuamos
sem saber se os extraterrestres puseram um dedinho aqui ou não, mas voltamos ao velho continente com um bronze digno!
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