Dentistas - uma raça do piorio
Esta semana fui fazer aquela coisa com que toda gente sonha,
que é a limpeza dental anual.
Mais uma vez, pude confirmar que não é por acaso que os dentistas
são personas non gratas, tanto, que uma pessoa ainda cogita se não será melhor
suportar a dor de uma cárie do que deitar-se naquela cadeira de tortura
medieval.
Eu nunca tive uma carie, por isso não sei. O que sei é que senti
a “limpeza” como se de uma demolição se tratasse, bem mais dolorosa do que quando
me arrancaram o dente do siso.
A senhora disse que se doesse era para levantar a mão. Ora
bem, eu levantei a mão várias vezes e não surtiu qualquer tipo de efeito. Ela
só parou quando quis e disse, carinhosa:
- Não te assustes, que vai sair um bocadinho de sangue
quando cuspires.
Outra mentira! Eu cuspia sangue, não um bocadinho, mas tudo, apenas e só SANGUE. E ainda faltavam
os dentes de cima.
Quando a fofa deu o suplício
por terminado, levou-me à receção e despediu-se de mim.
Mas eu, que sou pessoa experimentada nisto dos dentistas,
sabia que ela me estava a enganar. Perguntei-lhe onde era a casa de banho,
plantei-me em frente ao espelho e vi no meu reflexo a prova irrefutável. Como é que alguém pode ser tão ruim,
depois de infligir tanto sofrimento?
Então não é que a sra. dentista me mandou embora sem me avisar que eu
tinha pasta de dentes seca no queixo e manchas negras (vá-se lá saber do quê)
nos cantos da boca?!!!
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