Palavreando
Usamos palavras todos os dias. Mesmo quando não falamos.
Usamos palavras para compor sonhos. Usamos palavras enquanto pensamos. Muitas
vezes usamos as mesmas palavras. Porque a realidade não cabe em todas as palavras
que sabemos, nem se forem acompanhadas por todas aquelas que desconhecemos. Outras vezes é só por uma questão de
redundância, que passa por nós desapercebida.
Mas há uma nuance em todas as palavras que as faz oscilar
entre o meio ponto de serem as palavras certas, as palavras assim assim, ou um
tremendo tiro ao lado: a maneira como as dizemos.
As combinações são
tão infinitas como um bilhete de loteria. E o jackpot é tímido e anti-social. Quantas
vezes acertamos em cheio em como dizer o que queremos que as pessoas entendam? Na
maior parte das vezes já vamos com sorte se conseguirmos que as pessoas, simplesmente,
leiam ou ouçam o que queremos dizer.
Por isso, e para isso, há vários engenhos aos quais podemos
recorrer e, meus amigos, se os soubermos escolher, as nossas palavras podem ter
mais poder que a Rainha de Inglaterra!
Um dos meus preferidos é o riso.
Letreiro numa loja de cupcakes em West Village, NY.
Eu, particularmente, não tenho crianças a meu cargo, mas acho que a ideia que de voltar para casa com um cão rafeiro e pequenos seres que não vão conseguir dormir porque beberam café é bastante persuasiva. E muito mais eficaz e divertida que um sóbrio "Don't leave your children unattended".
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