Ale's NY GUIDE- Chapter 5 - PARTY TIME!
Já era hora de mencionar um dos meus temas preferidos:
festaaaa!
Como não poderia deixar de ser, Ny desdobra-se todas as
noites em mil estilhaços de champanhe, vodka cranberry e música, muita música.
Os sons do hip hop e do R’N’B predominam
numa mistura com house comercial, mas
também há muitos espaços eletrónicos e outros mais alternativos. Há de tudo,
todas as noites da semana. O difícil é ficar em casa. E o extraordinariamente
difícil é acordar no dia seguinte para ir para a Universidade ou para o
trabalho. Como neste blog eu sou rainha e senhora, vou submeter as festas aos
meus critérios de diversão e melhores memórias de NY.
Abrimos em grande, com a minha festa favorita, a minha MVP (most valuable party) de NY e de
todo o lado - o Lavo Brunch, aos Sábados no Lavo. Nunca tinha visto nada assim!
A primeira vez, cheguei tarde, eram já 4 da tarde e o sol raiava lá fora. Mas
lá dentro eram 4 da manhã, luzes apagadas, DJ no volume máximo e um corredor de
gente a dançar em cima das mesas, das cadeira e dos sofás, com pulseiras
brilhantes e óculos de sol. Uauuu!!!
Há um grupo de animadores, sempre vestidos de acordo com alguma
temática, que desfilam com garrafas e bandeiras. Tão depressa passa por nós uma
princesa das mil e uma noites num tapete voador como um toureiro com rosas
vermelhas ou uma cheerleader.
Nas vezes que seguiram o primeiro choque, cheguei a horas
decentes, duas da tarde, quando há o brunch propriamente dito, quer isto dizer,
a comida. Apenas acessível por convite dos promotores ou com compra de uma mesa
VIP, que nem quero saber quanto é que custa.
Comi sempre bem, sempre por convite, e empoleirei-me sempre em
cima de alguma cadeira ou sofá (as mesas pareceram-me menos estáveis) e dancei
até à exaustão, isto é, até às 6 da tarde. Quando as luzes se acendem e o dia
volta a ser dia, a festa continua no PHD rooftop (ver post sbre rooftops), o
cenário ideal para ver o pôr do sol e rebentar o resto de genica que ainda
sobra do Lavo.
Assim contado pode parecer uma matinée para menores de
idade, mas não se deixem enganar, o Lavo Brunch é, sem dúvida, a melhor festa da
cidade. A mais original, a mais divertida e a que dá menos ressaca porque acaba
e ainda é de dia.
Não sou só eu que digo, todas as pessoas que levei ao Lavo
brunch adoraram.
É preciso ver para crer!
Outro sítio que se enche como um pacote de pipocas é o SL às
sextas, com música hip hop. Ótimo para dançar, se encontrarem espaço, e para
encontrar artistas como o Dre ou a Rihana.
Também gosto do Marquee às quartas, com música comercial e
um ambiente fancy, num onde assisti a uma festa da irmãs Hilton. É um espaço
maior que o do Lavo brunch e que o SL, mas isso não quer dizer que haja mais
espaço, porque também fica lotado.
Sei que não estou a seguir a ordem dos dias da semana, mas a
partir do momento em que comecei no Sábado, vale tudo! Sugestões para os dias da
semana que ainda faltam: Segundas toda a gente vai à Avenue, terças a festa é
na Finale, quintas no 1Oak (onde se contam avistamentos do Leonardo Di Caprio),
e Domingos podem fazer um break do circuito da moda e ir a um Karaoke em Korea Town!
Têm salas privadas só para nós, ambientadas como autênticos camarins de pop
stars, onde nos trazem bebida e comida à
la carte, e não temos de esperar até ser
a nossa vez de cantar. Escolhemos e cantamos o que nos apetece, no momento em
que nos apetece. E quem não nos conhece
de lado nenhum é poupado ao sofrimento de nos ouvir cantar. Esse privilégio
fica só para os amigos que nos acompanhem.
Outro sítio fora do circuito mas está muito in, é o Le
Baron, em Chinatow, com um flashback de múscias muito animado e uma curiosa
mistura de gentes.
E depois, como todos vemos nas séries e nos filmes, há a
cultura dos sports bars, recheados de nachos e chicken wings. Eles andam por aí
e, basicamente, são todos iguais. É escolher um onde se encontre a malta toda e
isso é que vai fazer a diferença. Com o pessoal da NYFA costumávamos ir ao Rathbones,
uptown, onde cada dia da semana têm uma promoção de comida diferente.
Atente-se que isto são apenas algumas sugestões, coisas que
provei e gostei, mas o truque é explorar. Há paletes de bares e clubs, festas
privadas e sítios “secretos”.
Afinal, estamos na cidade que nunca dorme...
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