#iwasthere
O jogo foi bom. Foi
muito bm. Não se esperava outra coisa quando jogam as duas melhores equipas do
mundo. Se bem que os melhores jogadores não foram os melhores, segundo o que vi
e ouvi. Pese a indiscutível magia de Messi ou a pujança de Ronaldo, os melhores
em campo foram os defesas de ambas as equipas. Piqué, Mathieu, Marcelo. Piqué o meu
preferido, por motivos óbvios.
O estádio estava a rebentar de gente, ainda que a maioria
fossem estrangeiros, asiáticos, russos, sul-americanos. O contraste de idiomas
sobrepunha-se ao catalão. Talvez por isso a animação não tenha sido tanta com
pede um clássico. Poucas canções e ainda menos insultos. O que é de um jogo de
futebol sem insultos senhores?!!
Diz que agora há multa por qualquer coisinha menos católica que
se diga aos jogadores. Desta vez eu até estava preparada para cantar “Ese português,
hijo puta es!”, porque foi. Marcou o golo e foi logo a correr mandar calar os
adeptos culés, numa provocação clara, infantil e desagradável.
No fim o que teve de baixar a bolinha foi ele. Perdeu 3
pontos, levou dois golos e a verdade é que vida desde que Irina se foi embora
anda lixada. Ahahahahaha!
Só se ouviram os gritos de independência uma vez, o que
reforça a falta de espírito de que me queixo. Noventa e cinco mil pessoas e o estádio
tão silencioso como se estivéssemos a ver um Barcelona – Benidorn.
Também pode ser por causa do frio. Estava um briol do
caraças no campo, um vento desconcertante, uma sensação térmica gélida que
convidava a salvar toda a energia par a manter o corpo quente.
Pelo menos não choveu. E foi mais um clássico por todo lo
alto!
E eu estava lá!
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