"The imitation game"
Desde que estudei cinema em Itália com o Dino di Noi e
estudei guionismo na New York Film Academy, que tento estar a par das melhores
obras da sétima arte, para ir acompanhando o meu currículo académico. Foi por
isso (e pelo Jude Law) que decidi ver o “Grand Hotel Budapest”, nomeado aos
Óscares. Passados 10 minutos considerei
que se era para ver o Jude Law mais valia ver o “Alfie” outra vez. Passei ao seguinte, o grande ganhador dos
homenzinhos dourados ,“Birdman”. Aqui já havia qualquer coisinha mais
cativante, fui vendo aos soluços, no pouco tempo em que tinha tempo, e até
agora não chegou o entusiasmo para ver como acaba a embrulhada do protagonista
que, tanto quanto captei, tem para ali um probleminha meio inquitante com uma dupla personalidade esquizofrénica.
Andava sumida nesta depressão cinematográfica, quando me
recomendaram “The imitation game”, que esse sim é que era mesmo bom, que esse é
que devia ter ganho os Óscares. Não acreditei muito mas vá, let’s give it a
chance.
E oooh, não é que adorei?!
E oooh, não é que adorei?!
Gosto de filmes históricos, gosto de filmes baseados
numa história real, gosto de diálogos inteligentes, gosto de twists, gosto de
frases que nos fazem pensar, gosto de cenas que nos fazem chorar, gosto de
apontamentos subtis que nos fazem rir, gosto de enigmas, gosto da diegese temporal montada com flashbacks e flashforwards, gosto de dramas de pessoas
incompreendidas porque algum dia, em algum momento, todos nos sentimos assim, e
gosto da Keira Knightley.
Gosto de antecipar o final do filme, de acordo com o esquema
das 8 sequências, e acertar!
Gosto de muitos filmes que não têm nada disto.
Mas este tem mesmo tudo!
“Sometimes
it is the people who no one imagines anything of who do the things that no one
can imagine.”
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