Oh Cinderella...

Vi a Cinderella. Quem não viu? Vi a Cinderella quando tinha, sei lá, 5 ou 6 anos, e vi e revi a videocassete da Disney durante muitos anos mais. Sim, a videocassete, digo-o sem medo, ciente de que hoje há pessoas que nunca viram uma. Vi a Cinderella no teatro, em Lisboa. Lembro-me até hoje de uma carruagem enorme em forma de abóbora a descer do teto. Uaaauuu! Muito provavelmente, hoje dar-me-ia conta de que afinal a carruagem não era assim tão enorme. Mas é aí que late o coração da questão, na magia da imaginação. Mesmo sabendo de cor e salteado e de trás para a frente com cruzamentos toda a estória da Cinderella, estava desejosa de ver a versão cinematográfica, ainda que não fosse no cinema. Queria ver esse vestido azul materializado e os sapatos de vidro em pés de carne e osso. Fiel às minhas lembranças, o filme não desilude. Aliás, faz-nos voltar a viajar a essa época dos príncipes platónicos e das discussões, a roçar o violento, com a irmã mais nova. Ver a Cinderella