Balanços anuais sem medidas

Se calhar, 2017 não foi o meu ano. "Se calhar" é eufemismo, não foi mesmo e pronto, as coisas como elas são. Até começou bem, até parecia que ia ser, mas, de repente e sem aviso, tudo mudou… Não vale a pena chorar pelo leite derramado, nem pelos copos que ainda estão por partir. É melhor brindar às coisas boas que também aconteceram, nenhum ano é feito apenas de coisas más, e pensar que de tudo sempre se aprende um pouco, mas do mau aprende-se mais. Este ano aprendi imenso, quem sabe não fosse preciso tanto, mas somos isso mesmo, o resultado das nossas aprendizagens, que renovamos a cada ano, a cada mês, a cada dia. Acredito que estamos sempre no processo de nós mesmos, como uma cotação exponencial na bolsa de valores, feita de altos e baixos, mas em constante evolução. Não sou a mesma de ontem, mais que não seja porque hoje descobri que as bolsas transparentes para guardar comida no congelador, são as mesmas que temos de usar para transportar líquidos na bagag