Pessoas que me inspiram
Dizem que quanto mais alto se sobe maior é a queda.
Eles
tocaram o céu, escreveram os seus nomes nas estrelas, voaram por cima das
nuvens. Mas um dia, como acontece na carreira de todos os atletas
profissionais, perderam. Perderem 1,2,3...
e nunca mais voltaram a vencer.
Vieram outros. Outros mais jovens, mais
frescos, com talento bruto e aquela vontade de ganhar de quem nunca ganhou.
Passaram anos sem que levantassem uma Taça das grandes,
daquelas que tinham levantado tantas vezes seguidas.
As suas carreiras começavam a ser vistas como uma
decadência em declínio, escurecida pela sombra dos dias de sucesso.
Já ninguém dava um tostão por eles. Nem eles mesmos. Não
acreditavam que se voltassem a encontrar no topo.
Mas nem assim desistiram. Enquanto tivessem pernas para
correr ali estariam, a correr pelas suas “vidas”, independentemente do que
dissessem os jornais.
Hoje os jornais voltam a dizer que eles são os melhores de
mundo, que não há ninguém como eles. Falam de regressos inesperados,
chamam-lhes lendas.
E é verdade. Provaram ao mundo e a eles próprios que tudo é
possível para quem não desiste, que o esforço e a força de vontade não têm
limites.
Por isso é que amanhã, quando Nadal e Federer jogarem a
final do Open da Austrália, já serão os dois vencedores.
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