A eterna revolução

É fácil hastear uma bandeira, gritar liberdade e dizer que o mundo vai ser um lugar melhor, se formos nós a mandar. Mas nós quem? Nós, a Catalunha. Comunidade Autónoma, Estado, País? Mas nós quem? Para quê? Como? Com que benefícios? Com que consequências? Em que termos? Isso já não é tão fácil de responder, não é verdade? Mas, entretanto, vamos lá fazer um referendo OUTRA VEZ, dia 1 de Outubro, para chatear o Rajoy. Eu gosto muito da liberdade e não sou especialmente fã do Rajoy, mas estou farta até aos pelos das sobrancelhas de ouvir falar em referendos e independência, sem soluções práticas para problemas concretos. Chiça penicos, que todos os anos estamos na mesma pá! Esta gente é mais chata que cólicas menstruais! Meus queridos, se a maltinha quisesse ser independente já se tinham jogado às armas, aos tanques ou, na mais humilde das hipóteses, às ruas com panelas e tachos. Se a independência fosse um desejo geral e eminente da população Catalã, não andávamos aqui a